O que jovens líderes de favelas pensam sobre política de drogas?

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Comunicação Casa
Data
5 de março de 2018

 

O Movimentos conversou com 30 jovens líderes de favelas do Rio de Janeiro para tentar entender como eles enxergam a guerra às drogas. A juventude negra de favelas reúne os atores sociais que mais são impactados pela violência, pelo estigma e pelo racismo gerados com esse pretexto. Em nome dessa guerra, escolas são fechadas, ocorre uma mudança na rotina onde ninguém entra e ninguém sai das comunidades, o medo é disseminado no ar, todos ficam preocupados com suas vidas e o bem-estar de suas famílias.

A pesquisa teve como objetivo mapear o que a juventude pensa sobre a relação entre drogas, violência e racismo nas favelas e periferias e refletir sobre os caminhos possíveis para fortalecer o debate sobre drogas dentro e a partir das favelas, tendo a juventude periférica como protagonista.

O fracasso da guerra às drogas já é reconhecido por vários políticos, por parte da sociedade, por acadêmicos e ativistas no Brasil e no mundo. O consumo de drogas não diminuiu, o comércio ilegal não acabou. Só que, nesse debate, a voz da favela continua sendo excluída. Querem mesmo combater o tráfico de drogas?? Legalizar as drogas já se mostrou ser o caminho. Informação, controle de qualidade e política de redução de danos é mais importante do que repressão e violência.

O grupo Movimentos é um grupo de jovens de várias favelas e periferias do Brasil que acredita que uma nova política de drogas. Teve início em 2016, quando uma oficina de três dias reuniu dez jovens de favelas e periferias do Rio de Janeiro, de Salvador e de São Paulo para debater política de drogas.

Confira aqui a pesquisa: http://www.movimentos.org.br/publicacoes

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