O que é o guia
A luta coletiva vira políticas públicas. Por isso, dedicamos intensivamente os últimos meses à escuta de denúncias, histórias, experiências socioterritoriais e sonhos sobre possíveis futuros de lideranças e residentes da RMRJ para a construção do guia.
O projeto tem como objetivo sistematizar esquematicamente as experiências de práticas, soluções e tecnologias sociais e ancestrais desenvolvidas em nossos bairros, favelas e periferias.
Além de trazer movimentos para se engajar para a incidência socioambiental e climática e o monitoramento de instrumentos de gestão que são fundamentais para o enfrentamento ao racismo ambiental nos 22 municípios da Regio Metropolitana do Rio de Janeiro.
Territorios visitados
Ao longo de dois meses, nossa equipe circulou por diversos territórios de favelas e periferias da Regio Metropolitana do Rio de Janeiro para escutar histórias de lideranças que enfrentam o racismo ambiental e para conhecer tecnologias sociais e ancestrais para a justiça climática
Quem enfrenta o racismo ambiental
A gente precisa de políticas públicas para pessoas que vivem em áreas de risco, principalmente a questão da moradia. Da nossa parte, como sociedade civil organizada, é possível fazer formação com quem é afetado. Para evitar esse tipo de catástrofe, a gente precisa dialogar com quem vítima para que ela se reconheça como tal e possa brigar pelos seus direitos.
Pâmela Mércia, moradora de Quissamã, Petrópolis, pós graduanda em engenharia ambiental, atua como educadora e consultora ambiental
Estamos trabalhando para que nossa nossa população preta seja valorizada e respeitada. A gente pede a quem de fato tem o poder da caneta que atue nessas comunidades, que normalmente estão às margens da sociedade, porque vivemos muito o racismo ambiental
Valdirene Couto, liderança quilombola de Magé, presidente da Associação da Comunidade Remanescente do Quilombo do Feital (ACORQF)
Por aqui, a água dá dor de barriga e diarreia de tão contaminada. Fizemos um poço artesiano. A conta de luz vem em torno de R$1.100 reais, pois no calor consumimos muito mais água e luz. Queríamos ter um painel solar, nossa própria horta e uma nova cisterna para aproveitar a água da chuva
Shirley Maria Padilha de Souza, candomblecista e coordenadora da Casa Dulce Seixas, em Nova Iguaçu
Quando devasta floresta, no devasta só a árvore, mas o habitat dos animais da floresta. Destrói o bioma, destrói tudo. Por isso que existe esse grande desequilíbrio ambiental das mudanças climáticas. A devastaão ambiental causa o desequilbrio do mundo, do planeta.
Tereza Arapium, liderança indígena e uma das fundadoras do Coletivo Indgena Carioca
Tecnologias Sociais e Ancestrais
Conheça e acompanhe os projetos do Guia
Agenda Itaboraí
Agenda Realengo
Agenda Rio
das Pedras
A.M.I.G.A.S
Casa Dulce Seixas
Centro de Integração
Serra da Misericórdia
Coletivo Martha Trindade
Espaço Gaia
Fórum Climático
de Magé
Instituto EAE - Eles
Queimam, Nós Plantamos
Movimento
Baía Viva
Projeto Todos Juntos
Ninguém Sozinho
Quilombo do Feital
Revolusolar
Teto Verde Favela
Visão COOP
Quer se engajar no enfrentamento ao racismo ambiental?
Conheça alguns movimentos: