Câmara Metropolitana divulga propostas para o futuro da região

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Comunicação Casa
Data
25 de julho de 2017

O conselho consultivo do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Integrado (Pedui) realizou sua quarta reunião na manhã desta segunda (24), retomando as atividades da Conselho Metropolitano. Durante o evento, representantes da Câmara Metropolitana apresentaram o Caderno Metropolitano Nº. 4, que reúne as visões de futuro para os sete eixos temáticos abordados pelo plano.

O fortalecimento de uma estrutura formada por vários centros regionais é a proposta do documento para reconfiguração espacial. Já em relação à expansão econômica, o texto defende o investimento nos setores de logística, turismo, ciência e economia criativa. A principal meta de saneamento é a universalização dos serviços. Em mobilidade urbana, a prioridade é a criação de uma rede com foco na conexão entre bairros e não apenas com o centro do Rio. Para habitação e na gestão pública, o intuito é que  as políticas públicas habitacionais não estejam limitadas apenas às soluções de produção de novas moradias, mas que também abranjam apoio aos diversos processos pelos quais as famílias possam ter acesso a uma habitação (aluguel, construção progressiva, melhora de unidades já existentes) e o combate às desigualdades, respectivamente. Finalmente, o Caderno propõe a recolocação de Magé como centro ambiental, cultural e turístico como uma das medidas centrais na área do patrimônio natural e cultural.

Além do documento com as visões de futuro, o encontro também marcou o lançamento do mapa atualizado do território englobando os 21 municípios da região metropolitana. “É um retrato do que temos pela frente”, afirmou Vicente Loureiro, diretor executivo da Câmara Metropolitana de Integração Governamental. De acordo com ele, a cartografia apresenta um conjunto de informações que são úteis para a elaboração de políticas públicas eficazes, evitando possíveis equívocos por desconhecimento regional da infraestrutura de cada lugar. Para Aspásia Camargo, subsecretária de planejamento e gestão governamental da prefeitura do Rio, “precisamos de uma carteira de projetos robustas para enfrentar a indignidade que é sermos a região metropolitana mais desigual do Brasil”, disse.

A importância da cartografia no planejamento metropolitano

O economista Alberto Paranhos é membro do consórcio que elabora o plano e participou da apresentação das visões de futuro. Segundo ele, o cenário de crise enfrentado pelo Governo do Estado vai exigir protagonismo de outras esferas nas ações do Poder Público na região. “Os municípios precisarão ser os principais atores e as parcerias público-privadas serão uma ferramenta importante”, disse ele. Para além disso, os prefeitos da RMRJ precisam se falar e precisam incorporar a visão de governança e transparência. “Não há condições de grandes intervenções por parte do Estado nos próximos quatro anos”, afirmou Luis Firmino, superintendente do Grupo Executivo de Gestão Metropolitana. A previsão, segundo ele, é de retorno dos investimentos em 2028.

O evento aconteceu no SEARJ – Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro.

 

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