Casa inicia movimento de atualização da Agenda Rio

Categorias
Texto por
Comunicação Casa
Data
24 de fevereiro de 2016

A Casa Fluminense foi criada em 2013 para funcionar como espaço associativo destinado ao acompanhamento, proposição e defesa de políticas para a promoção da igualdade, o aprofundamento democrático e o desenvolvimento sustentável no Rio de Janeiro. Formada como espaço de rede, seu surgimento responde ao sentimento de seus fundadores e associados da necessidade de um novo ambiente – ou “casa” – comum voltado a promover de maneira contínua a reflexão e proposição compartilhadas de políticas públicas.

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A construção coletiva de uma agenda para o Rio nasce, por isso, junto com a própria Casa, materializada em um primeiro movimento de circulação pela metrópole e escuta qualificada de associados e organizações integrantes da rede. A partir de uma série de encontros e entrevistas com pesquisadores, lideranças e agentes dedicados a projetos e causas diversas – confira alguns registros aqui – elaborou-se o documento Agenda Rio 2017, lançado em agosto de 2014. Nele estão sintetizados os principais temas e propostas de políticas e ideias para o aprimoramento dos meios de gestão governamental. A visão construída vem orientando a atuação pública da Casa desde o lançamento.

O movimento de elaboração da Agenda Rio 2017 buscou contribuir para a expansão no espaço e no tempo da pauta pública do estado: no espaço, estendendo-a universalmente ao conjunto completo da metrópole e não apenas – ou prioritariamente – para suas áreas centrais; e no tempo, contemplando horizontes e desafios para além do calendário dos grandes eventos esportivos.

Chegamos ao final desse ciclo e o balanço revela com cada vez mais clareza o volume de desafios persistentes – em mobilidade urbana, segurança pública, saneamento, habitação, desenvolvimento econômico, meio ambiente, transparência governamental, garantia de direitos e tanto mais – e a certeza de que somente um planejamento inclusivo, de longo prazo e que contemple a metrópole, pode fazer frente a eles.

Dialogos

 

Afirmar a “metrópole” aqui não é gratuito: o Rio das pautas acima será de fato o Rio inteiro, ou não será. A cidade metropolitana comum de 12 milhões de habitantes, de quem sai diariamente de Seropédica, Queimados ou São Gonçalo para trabalhar no Centro da capital, de quem vive ao redor da Baía de Guanabara, desejando-a limpa e viva, de quem vivencia a maior e a menor taxas de pobreza do estado, nos contrastes entre Japeri e Niterói. Um espaço urbano integrado, que extrapola vastamente as fronteiras que historicamente delimitaram seu imaginário e atenções públicas e compartilha atividades econômicas, serviços públicos, redes de transporte, paisagens e recursos naturais, história, cultura e população.

O ano é decisivo para a definição de uma visão de futuro para esse Rio metropolitano. Na busca de um horizonte que seja consistente com o mosaico de vozes da sociedade civil fluminense, a Casa reinicia o esforço em torno da composição coletiva da Agenda Rio, atualizando-a ao longo do 1o semestre na definição de prioridades, focos e propostas comuns. Uma nova rodada de encontros e entrevistas espalhados pela metrópole está em marcha desde o início do ano até julho.

O 7º Fórum Rio, marcado para dia 02 de abril na Pavuna, será inteiramente dedicado a responder quais os desafios prioritários para a construção de um Rio mais justo, democrático e sustentável no pós-Jogos e quais temas e políticas precisam ser adotados para responder a eles. Na ocasião será lançada ainda a plataforma AgendaRio.org, um repositório permanente das ideias geradas, diretamente nas atividades promovidas pela Casa ou a partir do trabalho de seus associados e parceiros.

A versão atualizada do documento será consolidada até final de julho. No 2o semestre, a Casa se dedicada à disseminação das propostas, com a incidência desses conteúdos em três frentes principais: as eleições municipais, a elaboração do Plano de Desenvolvimento Metropolitano e o momento da realização dos Jogos Olímpicos, equilibrando o balanço crítico do ciclo cumprido com o inspirar de desafios e horizontes para frente.

O momento é de articulação em torno da construção e sustentação compartilhada de uma pauta pública que contemple o Rio inteiro. Participe desse movimento enviando documentos, propostas ou sugestões e convide amigos e organizações a fazer o mesmo. Seguimos juntos no levantamentos de ideias para o #RioMetropolitano mais justo vislumbrado.   

Agenda Rio

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