Fórum Rio 2019 debate o futuro da metrópole

Categorias
Texto por
Larissa Amorim
Data
2 de outubro de 2019

Um chamado à ação em busca da redução das desigualdade e do desenvolvimento sustentável do Rio

O Fórum Rio 2019 vai até Santa Cruz, zona oeste do Rio, debater o futuro da metrópole a partir do fortalecimento da participação social, da produção cultural e do conhecimento da periferia metropolitana. No dia 18 e 19 de outubro, o encontro que já cruzou muitos quilômetros pelos municípios da Baixada e do Leste Fluminense, chega a sua 13ª edição, sediada na ONG SerCidadão. A iniciativa é da Casa Fluminense, e realizada em parceria com a SerCidadão, a Atados, o Observatório de Favelas, a Peneira, a Quiprocó Filmes, a Rainha Crespa e diversas organizações, movimentos e coletivos.

A Ong SerCidadão, em Santa Cruz, sediará o Fórum Rio 2019. | Foto: Larissa Amorim

Com a intenção de fortalecer redes e fomentar a cooperação entre pessoas e organizações, a programação do Fórum Rio 2019 será distribuída em três trilhas de conhecimentos: (I) Participação e Democracia; (II) Cultura Urbana; e (III) Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável. O evento vai apresentar soluções e iniciativas sociais inovadoras em painéis temáticos, conferências inspiradores (Pega Visão), oficinas e instalações interativas. Com ênfase na cultura urbana, as apresentações artísticas do Palco Vozes do Futuro trazem diferentes expressões sobre uma identidade fluminense criativa e pulsante que emerge das periferias metropolitanas. A exposição Metrópole Transcultural, a Mostra de Curtas Rio 2030 e a aula de campo vão valorizar e reconhecer o patrimônio histórico e cultural presente no território da Zona Oeste e na metrópole do Rio.

Esta edição também vai receber um importante lançamento. No sábado, dia 19 de outubro, será o momento de lançar a publicação Não Foi Em Vão: mobilidade, desigualdade e segurança nos trens metropolitanos no Rio de Janeiro. Com apoio da Fundação Boll, o livro remonta através de memórias, fatos e dados sobre o caso da jovem Joana Bonifácio, que morreu após ficar com o pé preso em uma das portas de uma composição que partia da estação Coelho da Rocha, no ramal Belford Roxo. O caso não é isolado e a pesquisa do livro demonstra como os moradores das periferia metropolitana vivem sob estado constante de insegurança e a precariedade do serviço de transporte ferroviário metropolitano, uma realidade que reflete o racismo estrutural e seu impacto sobre a vida das famílias.

Na tarefa de colaborar com a construção de um horizonte de esperança e na formulação de caminhos de longo prazo, temáticas como mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável, democracia, políticas públicas, tecnologia social, cooperação com as universidades, superação do racismo e do machismo, serão abordadas. O ponto de partida é a Agenda Rio 2030, um conjunto de propostas de políticas públicas, elaborada pela Casa Fluminense com mais de 50 organizações parceiras, alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

O Fórum Rio 2019 é voltado para lideranças sociais, moradores, artistas, empreendedores, comunicadores, estudantes e professores universitários, organizações sociais, instituições públicas e setor privado. Perspectivas plurais conectadas em busca de soluções que façam frente aos grandes desafios que enfrentamos hoje. Juntos na afirmação de um futuro mais sustentável, democrático, inclusivo e popular para a metrópole do Rio.

Programação completa do Fórum Rio 2019

O evento é gratuito! Inscreva-se e garanta sua vaga nas atividades: https://www.forumrio.org/

Dia 18/10 

11h às 12h30

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

Dia 18/10 

11h às 12h30

[Painel] Santa Cruz 2030 – articulação para o desenvolvimento territorial

A partir das discussões sobre os 450 anos de um dos primeiros bairros do município do Rio de Janeiro, surge o Santa Cruz 2030 com a proposta de desenvolver um programa de desenvolvimento sustentável e inclusivo para a Região Administrativa de Santa Cruz — que compreende os bairros de Santa Cruz, Paciência e Sepetiba — para fortalecer as políticas públicas na região e enfrentar os desafios socioeconômicos. Quais principais desafios e oportunidades para cooperação entre sociedade civil e empresas no desenvolvimento territorial da Zona Oeste? Como articular com a responsabilidade social das empresas sobre às demandas locais e construir soluções conjuntas com organizações do território?

Mediador: Francisco Jorge (SerCidadão) 

Palestrantes:  Fabio Muller (CIEDS), Pablo Ramoz (Santa Cruz 2030), Izabel Loureiro (Via Rio)

[Painel] Janela Fluminense: Novos olhares sobre a metrópole do Rio

Conflitos e tensões existem no processo de expansão de novos olhares sobre a metrópole do Rio. Como a fotografia pode reforçar preconceitos ou produzir imagens afetivas sobre as favelas e periferias do Rio? Quais são os novos caminhos para uma fotografia que cria outras histórias e contranarrativas sobre as favelas e periferias do Rio?

Mediadora: Isabela Souza (Observatório de Favelas)

Palestrantes: João Ripper, Francisco Valdean (Imagens do Povo), Thais Alvarenga (Favela em Foco e Encontro das Manas)

14h às 15h45

[Painel] Acesso ao Ensino Médio e Oportunidades para a Juventude

O Plano Nacional de Educação possui metas de elevar a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% até 2024. No entanto, na metrópole do Rio de Janeiro, 25.000 jovens de 15 a 17 anos estão fora do ensino médio. Quais são os principais desafios de ampliação do acesso ao ensino médio público com qualidade e para a redução da evasão escolar?

Mediadora: Veruska Delfino (Agência de Redes Para Juventude)

Palestrantes: Mariana Xavier (Pré-vestibular Santa Cruz Universitário), André Lazaro (Fundação Santillana) e  Leonardo Ribeiro (Associação de Moradores de Antares

[Painel] Sistemas de Cultura: Participação e Gestão da política cultural

O Sistema Nacional de Cultura é um processo de gestão e promoção das políticas públicas de cultura democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da Federação (União, Estados, DF e Municípios) e a sociedade. O SNC é organizado em regime de colaboração, de forma descentralizada e participativa, tendo por objetivo promover o desenvolvimento humano, social e econômico com pleno exercício dos direitos culturais. No entanto, o financiamento é um dos seus principais entraves de funcionamento, pois na maioria das vezes o fundo é contingenciado, os gestores não sabem como gerencia-lo e não há um repasse. Qual o papel do Estado na construção de políticas culturais? Quais são os caminhos para uma política cultural efetiva? 

Mediador: Diego Bion (produtor cultural)

Palestrantes: Edu Nascimento (jornalista), Elizabeth Manjha (Movimento Territórios Diversos e Conselheira Municipal de Cultura) e Pâmela Mattos (Coletivo Orçamento e Cultura)

[Painel] Fortalecimento de organizações e movimentos locais I – Filantropia de Justiça Social

Como instituições podem fortalecer organizações e movimentos de base comunitária?

Mediadora: Yasmin Monteiro (Casa Fluminense)

Palestrantes:  Flávia Torres (Instituto Rio), Ana Paula Bessa (British Council), Jorge Peixoto (Ampara Queimados)

16h às 17h30

[Painel] Liberdade religiosa: Respeitem meu sagrado

Frente a uma diversidade de ações violentas como apedrejamentos, linchamento, depredação de monumentos naturais, e ofensas à pessoas e terreiros de religiões de matriz africana, chega o momento de enfrentar a raiz do problema que é o racismo. O termo intolerância religiosa tem dado destaque as manifestações de violência e não as estruturas sociais históricas que as perpetuam enquanto prática. Devemos considerar a perseguição aos terreiros como terrorismo contra as religiões afrobrasileiras, bem como é classificado os ataque às sinagogas, mesquitas e igrejas? Qual é a responsabilidade das outras religiões na luta contra o racismo religioso?

Mediador: Bruna Maria (Pastoral da Juventude)

Palestrantes: Humbono Rogério (Instituto Onikoja), Marco Davi (Pastor), Julio Araújo (Ministério Público)

[Painel] Juventude popular, universidade e desenvolvimento regional do Rio

Qual o papel dos pré-vestibulares comunitários para ampliação do acesso ao ensino superior? Qual é a importância das bolsas de extensão para a permanência dos jovens na universidade e para a intervenção no território? Qual é o papel estratégico da juventude na construção de um projeto de desenvolvimento regional do Rio? Como a universidade deve agir para a construção dessas possibilidades?

Mediador: Felipe Oliveira ( Pré-vestibular SerCidadão)

Palestrantes: Marcylene Santos (Pré-vestibular Nós por Nós), Erica Menezes (PET UFRJ em Santa Cruz), Glória Moraes (Rede Pro-Rio)

Oficina de Palhaçaria 

11h às 12h30

No universo da palhaçaria, do riso e da comicidade, dizem que ser palhaço é muitas vezes estar no estado de criança. É reencontrar sua infância e brincadeiras. Esta oficina se destina para pessoas que querem encontrar amigos para brincar e se divertir. Encontrar dentro de si mesmas, uma essência divertida e demonstrar ao outro da maneira como é.

Mediação: Cia 2 Banquinhos

Oficina de Compostagem Residencial
14h às 15h45 

A oficina tem como proposta abordar os principais assuntos referentes à gestão de resíduos orgânicos, ensinar os princípios da compostagem e ensinar a montar uma composteira que pode ser usada em casas ou apartamentos – minhocário.

Mediação: Instituto Permacultura Lab

Dia 19/10

11h às 12h30

[Painel] Fortalecimento de organizações e movimentos locais II – Filantropia de Justiça Social

Como instituições podem fortalecer organizações e movimentos de base comunitária?

Mediador: Douglas Almeida (Casa Fluminense)

Palestrantes: Claudia Gibeli (Fundo Socioambiental Casa), Saney Souza (Coletivo Popular de Mulheres da Zona Oeste), Dudu de Morro Agudo (Enraizados).

[Painel] Lançamento do livro Não foi em vão: mobilidade, desigualdade e segurança os trens metropolitanos no Rio de Janeiro

Como dar rosto e voz para as centenas de pessoas que cotidianamente são mortas ou feridas nas estações de trens urbanos da cidade do Rio de Janeiro? É a isso que se propõe o texto de Rafaela Albergaria, João Pedro Martins e Vitor Mihessen: mostrar que “Não foi em vão”, que não podemos banalizar mais essa violência. A partir da tragédia pessoal de Rafaela Albergaria, a morte de sua prima por atropelamento na Supervia, empresa de trens do Rio de Janeiro, os autores fizeram um mapeamento desses casos e chamam para o debate a sociedade, especialmente os usuários desse serviço e cobra das autoridades públicas e privadas mudanças efetivas nas condições dos trens.

A mesa contará com a presença dos três autores, Vitor Mihessen, Rafaela Albergaria e João Pedro Martins, e convidados.

[Painel] Mídia alternativa e grande mídia: É possível cooperar?

Com a ascensão da internet muito se fala sobre o papel da mídia no século XXI e a crescente importância dos meios de comunicação de massa como instrumentos capazes de garantir a efetivação plena da democracia. Eles teriam a capacidade de dar visibilidade às demandas de interesse público, ao mesmo tempo em que informam a população sobre as ações dos governantes. Porém, a falta de diversidade de vozes, origens e trajetórias restringe o debate e as narrativas produzidas pela grande mídia, que por vezes ainda reforça estigmas e esteriótipos que criminalizam as periferias. Do outro lado está a mídia alternativa que adota linguagens próprias e inovadoras, com protagonistas diversos e uma gama maior de narrativas que visibilize potencialidades. Como fortalecer uma cooperação entre a grande mídia e a mídia alternativa para a construção de narrativas mais plurais e representativas sobre os bairros e favelas da metrópole do Rio?

Mediador: Pablo Ramoz

Palestrantes: Gisela Pereira (Jornalismo da Globo), Jefferson Barbosa (Voz da Baixada e Perifacon) e Renê Silva (Voz das Comunidades)

14h às 15h30

[Painel] Democracia, participação social e eleições 2020

O Brasil experimenta de maneira geral um momento histórico liderado por forças sociais e políticas que sustentam um projeto liberal, conservador, autoritário e violento. Uma política perversa que tem se esforçado para esvaziar os espaços de participação social e fortalecimento da cidadania. Historicamente, nas favelas e periferias, a falta de aprofundamento democrático geraram danos físicos e mentais aos moradores. Hoje também, muitas pessoas estão num cotidiano dominado pela autoverdade e pela criminalização de argumentos baseados em evidências. É possível defender a democracia, a redução das desigualdades e estimular a participação nesse cenário? Quais são os mecanismos para defender a democracia? O que podemos fazer nas eleições 2020?

Mediadora: Marcelle Persant (Mov. Acredito)

Palestrantes: Pedro Kelson (Pacto Pela Democracia), Ana Carolina Lourenço (Fundação Cidadania Inteligente) e Henrique Silveira (Casa Fluminense).

[Painel] Fomento a cultura e leis de incentivo

O fomento à cultura através de leis de incentivo configura uma renúncia fiscal, e é a empresa incentivadora que seleciona o projeto que irá patrocinar, ou seja, a administração pública repassa para as empresas o poder de escolha de parte do investimento público na área de cultura. A partir dos dados oficiais das secretarias, podemos perceber uma concentração de proponentes que acessam esse tipo de recurso, o que não configura uma ilegalidade. Entretanto, ao considerar que o incentivo fiscal é uma aplicação de verba pública, qualquer prática que configure o seu emprego de maneira excludente e concentradora de renda estimula o avanço da produção cultural da cidade e do Estado na direção oposta à diversidade cultural. Como a iniciativa privada constrói sua política de investimento social privado de forma estratégica para o desenvolvimento econômico e social do Rio de Janeiro? Quais são os bons exemplos de políticas de patrocínio? Como democratizar e descentralizar os recursos incentivados?

Mediadora: Kelly dos Anjos (Sesc Caxias)

Palestrantes: Luciana Adão (Oi e Oi Futuro), Luciana Guilherme (ESPM ThinkUp Rio) e Ana Paula Gualberto ( Movimento Resistência Cultural)

[Painel] Mudanças climáticas e enchentes no Rio

A cada dia se faz mais urgente exigir ações para conter as mudanças climáticas. A Agenda 2030 aponta caminhos neste sentido, mas estamos distantes do cumprimento desse plano. Segundo o Relatório Luz 2019, o Brasil é o 7º país que mais contribui para o aquecimento global, emitindo mais de 32 bilhões de toneladas de CO2 por ano. Mudanças de temperatura, inundações e outros fenômenos semelhantes têm se tornado cada vez mais comum. O que tem sido feito na tentativa de amenizar essa situação? No Rio de Janeiro, as notícias sobre temporais, enchentes e desabamentos são recorrentes. O que o poder público pode fazer para reduzir estes danos? O que a sociedade civil vem fazendo para incidir sobre o problema e acompanhar as famílias atingidas?

Mediadora: Moema Salgado (ISER)

Palestrantes: Pedro Ribeiro (C40 Cities), Nayara Almeida (Fridays for future e Engajamundo), Pai Claudio D’Ogum (Casa do Perdão)

16h às 17h30

[Painel] É possível outro modelo de segurança pública?

Existe um novo padrão de atuação das forças de segurança pública no Rio? Existe caminhos para superarmos a lógica do confronto na segurança pública? Como a defensoria pode atuar na construção de um outro modelo de segurança? O que foi a Ação Civil Pública na Maré e como as cartas da crianças mudou a decisão da justiça?

Mediadora: Marcelle Decothé (Fórum de Juventudes do RJ)

Palestrantes: Silvia Ramos (Observatório da segurança), Daniel Lozoya (Defensoria Pública), Lidiane Malanquini (Redes da Maré)

[Painel] Samba e Funk – criminalização e resistência da cultura negra carioca

Como o samba e funk criaram seus próprios modelos de negócios para sobreviverem dentro do extenso mercado da economia criativa carioca, como forma de resistência da sua arte, e mesmo com todo sucesso, e impacto econômico gerado continuam sofrendo perseguições e enfrentando dificuldades para colocar sua arte na rua.

Mediador: Karen Kristen (produtora cultural)

Palestrantes: Nielson Bezerra, Marcelo Santos (Rede Carioca de Rodas de Samba)

[Painel] Baía de Sepetiba, saneamento básico e saúde na zona oeste

A Baía de Sepetiba não atrai os holofotes que a Baía de Guanabara atrai, mas sofre com a poluição e caminha a passos largos para o sacrifício da biodiversidade encontrada nela. A falta de saneamento é um grave problema. Estima-se que 80% do esgoto do entorno da Baía de Sepetiba não tenham tratamento, contribuindo para o aumento de doenças. Segundo levantamento feito pela Casa Fluminense, a falta de saneamento básico ocasionou mais de 2 mil internações no Rio em 2018. O que deve ser feito para que a situação da Baía de Sepetiba não se agrave ainda mais? Como sensibilizar o poder público para que o saneamento seja prioridade, para o aumento da qualidade de vida, a prevenção à saúde e a preservação ambiental?

Mediadora: Bianca Wild (Ecomuseu de Sepetiba)

Palestrantes: Sérgio Ricardo (pesquisador), Mauro Pereira (Defensores do Planeta), João Oliveira (Tudo Numa Coisa Só)

Oficina Yoga Marginal

11h às 12h30 

Com o propósito de ultrapassar as margens invisíveis mas poderosas que impedem a periferia de acessar instrumentos e saberes que são por direito delas, o Yoga Marginal vem cumprir a função social dessas práticas e fazer refletir sobre saúde e autonomia desse povo periférico e majoritariamente preto. Acreditando que revolução mesmo é ter um corpo vivo e nossa comunidade estar saudável da cabeça aos pés.

Fundadora do projeto Yoga Marginal, Taina Antonio tem 23  anos, moradora de Duque de Caxias na Baixada Fluminense, cientista ambiental, mestranda em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social na UFRJ, yogui, instrutora de Kemetic (africano) e Hatha Yoga.

Mediação: Tainá Antonio

Oficina Dados e narrativas
14h às 15h45 

Na oficina de Dados e Narrativas, o data_labe vai trazer informações relevantes sobre a metrópole a partir de uma perspectiva política, jornalística e estatística. Vamos analisar alguns dados e entender como torná-los visíveis e acessíveis.

Mediação: Data_labe

Confira as atrações culturais do Palco Vozes do Futuro:

Sexta-feira – 18 de outubro

10h – Guaxinim Crew – o grupo de dança apresenta a coreografia “De Volta A Rainha do Rádio” com música remix de Gori Baet.

12h30 – Trio Boemia Carioca – Constituído por músicos que já fizeram turnês pela Ásia, África do Sul, América do Sul, Europa, o grupo faz incursões em vários gêneros musicais além do choro, como a Bossa Nova, o Forró, o Baião, o Jazz, o Samba, a Polka e o Maxixe.

17h30

Marcão Baixada – Um dos compositores de destaque na nova cena do rap fluminense, com passagens pelo Circo Voador, pelo clube Le Quai`Son, na França e pelo “Take Black the Mic”, em Miami.

DJ Iasmim Turbininha – a primeira mulher moradora de favela a se tornar DJ num baile funk de morro, chegando a marca do meio milhão de inscritos no Youtube.

Slam Metropolitano, com o mestre de cerimônias Jessé Andarilho – escritor, palestrante e produtor cultural. Entre os poetas e poetisas, Ayla, de Campo Grande; Mauí, de Duque de Caxias; Pollianna Oliveira, de Pedra de Guaratiba; Rainha do Verso, da Maré; Sabrina Azevedo, de Jacarepaguá; e Nathalia D’lira, de São Gonçalo.

Sábado – 19 de outubro

10h – Baque Mulher Zona Oeste – grupo de maracatu de baque virado composto somente por mulheres que cantam, dançam e tocam loas (canções) próprias, compostas enquanto instrumento de expressão feminina, luta e resistência pelos direitos das mulheres. 

12h30 – MICAH – revelação da cena alternativa carioca, a cantora mescla MPB, Pop e Rock em seu repertório.

17h30 – Jeza da Pedra –  primeiro rapper assumidamente gay da cena musical carioca, com passagens pela Alemanha e por Portugal.

A Casa Fluminense

Formada em 2013 por ativistas, pesquisadores e cidadãos identificados com a visão de um Rio mais integrado, a Casa Fluminense é espaço permanente para a construção coletiva de políticas e ações públicas por uma metrópole mais justa, democrática e sustentável.

Sua estratégia de atuação é voltada para afirmação de uma agenda pública aberta à participação de todos os fluminenses e destinada universalmente a todo o seu território e população. A partir dos eixos de mobilização, monitoramento de políticas públicas e incidência, fomenta ações coletivas voltadas à redução das desigualdades e ao desenvolvimento sustentável no Rio, com foco na periferia metropolitana. 

Serviço:
Fórum Rio 2019 | O futuro da metrópole
Data: 18 e 19 de outubro (sexta-feira e sábado)
Horário: 10h às 18h
Local: ONG SerCidadão – Rua Fernanda, 140 – Santa Cruz.

Contato para imprensa:
Larissa Amorim – 21 99996-0818 // [email protected]
Natanael Damasceno – 21 99744-1416 // [email protected] 

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