A Casa Fluminense encerra neste ano seu ciclo de implantação. Do lançamento público em Santa Cruz até hoje, buscamos realizar o chamado a ser casa comum e polo de rede, por meio de iniciativas que se desdobram Rio afora. Produzimos um balanço dessa trajetória, apresentando o processo de formação de uma rede de ação metropolitana e as ferramentas criadas para catalisar a atuação conjunta na defesa de um Rio mais justo, democrático e sustentável. Muito foi realizado até aqui e devemos celebrar, renovando o ânimo para a construção do ciclo político a frente, que será tão mais democrático quanto maior a capacidade de mobilização autônoma e interação qualificada no debate políticas. Seguimos juntos nela, saudando 2017 que enfim chega
Confira aqui o balanço completo de atividades da Casa entre 2013 e 2016 ou dê uma olhada nos principais destaques abaixo!
Rede
A rede da Casa se caracteriza hoje pela diversidade territorial e temática: 197 associados e 124 organizações parceiras espalhadas em 13 municípios dos 21 da metrópole fluminense fazem parte de um ambiente virtual e físico de interação e construção contínua. Para ativar essa rede e fomentar sinergias, organizamos encontros e cursos sobre temas relevantes para o Rio, como superação da pobreza, regularização fundiária, violência letal e participação social. O Curso de Segurança Pública e Cidadã na Baixada e o Curso de Políticas Públicas também contribuíram para adensar a capacidade propositiva da rede. Buscando estimular cada vez mais iniciativas descentralizadas na rede, a Casa criou o Fundo de Ações.
Ações
Avançando na construção de uma rede na escala metropolitana, realizamos nestes quatro anos 8 Fóruns Rio, encontro voltado a promover a integração entre organizações parceiras, cada vez em um município diferente da metrópole. Em paralelo à articulação e mobilização nos territórios, a newsletter da Casa e o ForumRio.org foram as principais ferramentas dedicadas a expandir a troca de informações sobre mobilização cidadã e aumentar a dieta de conteúdo qualificado sobre a administração pública.
Ainda nos esforço de visualização do território metropolitano e seus desafios, lançamos o Mapa da Desigualdade, instrumento que georreferencia indicadores de acesso a serviços e condições de vida nos 21 municípios da metrópole, e o Mapa da Participação, ferramenta que reúne dados sobre a atuação da sociedade civil no território metropolitano. As plataformas têm funcionado desde então como ponto de partida para a construção de análises, propostas e estratégias de atuação conjunta.
Proposição
Encontros, cursos e ações copromovidas pelos parceiros da rede foram sempre guiados pelo anseio de gerar propostas de políticas públicas elaboradas para e por cidadãos. Uma agenda autônoma da sociedade civil, capaz de dialogar e colocar ideias para transformar o Rio metropolitano. A primeira versão da Agenda Rio 2017 ficou pronta em 2014 e segue sendo atualizada no dia-a-dia da atuação compartilhada na metrópole.
Incidência
Síntese dinâmica das prioridades e vozes dos grupos que compõem a rede desde o início, a Agenda Rio 2017 é o instrumento principal de influência da Casa no debate público. Na Campanha Rio 2017 ela é levada ao mundo com o objetivo de gerar compromisso de candidatos municipais com a realização de mandatos abertos e participativos no ciclo 2017-2020, o tão esperado pós-Jogos. 75 organizações da sociedade civil aderiram à Campanha ao longo do processo.
Monitoramento
Os vínculos gerados e os caminhos abertos na Campanha Rio 2017 posicionam toda a rede de parceiros para cumprir um papel necessário quando se trata de conquistar um novo horizonte de construção democrática na cidade: o monitoramento de políticas públicas e condições de vida na metrópole. No ciclo 2017-2020 vamos nos dedicar com mais fôlego à rotina de acompanhamento da gestão pública e visualização de indicadores.
Faça parte!
Curtiu o trabalho feito e quer fortalecer a ação cidadã na metrópole? Faça uma doação para o Fundo de Ações da Casa ou torne-se um associado.