A Tarifa Zero tem avançado em todo o Brasil. O que antes parecia algo distante, hoje já é realidade em diversas cidades brasileiras, como Maricá e Japeri, de forma integral, e em São Paulo, aos domingos. Esses exemplos mostram que é possível implementar ônibus gratuito em diferentes contextos e o Rio de Janeiro pode, e merece, ser um deles. Olhando para isso, a Casa Fluminense se reuniu com vice-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Cavaliere, para entrega da carta “O Rio Merece”.
Larissa Amorim e Vitor Mihessen, coordenadores da Casa Fluminense, apresentaram diagnósticos e propostas, alertando principalmente sobre o peso das tarifas no bolso dos usuários, a falta de transparência das empresas de ônibus e o impacto das emissões do atual sistema de transporte na saúde dos moradores da cidade.
A carta reconhece medidas como a criação da MOBI-Rio, o monitoramento das frotas e a reformulação dos contratos, mas aponta que o próximo passo é enfrentar de forma mais direta a crise histórica do transporte, garantindo acesso gratuito, transparência e qualidade do serviço. Sabemos que a mudança é complexa, por isso, chegamos em reflexões de implementações graduais em toda a cidade, podendo começar por dias da semana específicos ou territórios que mais precisam dessa política.
Transporte é um direito social que precisa ser acessível e de qualidade para todos, por isso, temos nos dedicado a elaborar estudos e propostas sobre a viabilidade dessa agenda e estamos dispostos a sentar no banco dessa viagem por um Rio mais justo.
Porque não tem nada mais inovador do que construir políticas que melhorem a qualidade de vida da população.
Ônibus bom e de graça: o Rio pode, o carioca merece.
