Candidatos de Rio Bonito debatem propostas para meio ambiente

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Comunicação Casa
Data
24 de setembro de 2016

Quatro candidatos à prefeitura de Rio Bonito, no leste metropolitano, foram apresentados à Agenda Rio 2017 e à Agenda 21 em debate realizado no final de setembro pelo ComARC (Comitê das Agendas 21 da Região do Comperj). Luis Benites (PEN), Dr. Carlos André (PDT), Marcos Abrahão (PTdoB) e Marquinhos Luanda (PTB) receberam os documentos da Campanha Rio 2017 e da Agenda 21. O candidato José Luiz Mandiocão (PP) justificou a ausência e se comprometeu a avaliar as propostas.

Após apresentação da Casa e do Fórum da Agenda 21, os postulantes apresentaram suas ideias relacionadas à preservação do meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável. Luis Benites, do PEN, disse que vai fiscalizar e preservar mananciais de água e que pretende avançar na coleta e tratamento de esgoto sanitário fazendo uso de serviços da iniciativa privada.

Dr. Carlos André, biólogo e candidato pelo PDT defende que o meio ambiente deve ser o caminho para o desenvolvimento do município. Ele pretende ampliar a arrecadação municipal a partir do ICMS ecológico. “Não podemos desenvolver uma sociedade sem deixar de pensar no meio ambiente e nos recursos que nós temos”, disse ele, defendendo que o lixo pode ser transformado em matéria-prima para a geração de riqueza.

O candidato do PTdoB, Marcos Abrahão, reconheceu a importância da preservação da rica biodiversidade local, defendendo que ela passa primeiro pela garantia dos direitos básicos aos cidadãos, como saúde, segurança e educação. “Como cobrar das crianças educação ambiental se eles não têm merenda na mesa?”, questionou o candidato.

Marquinhos Luanda (PMDB) também declarou preocupação com o desmatamento e disse que vai instaurar uma patrulha florestal municipal. Ele pretende investir na capacitação de pequenos agricultores e no desenvolvimento de infraestrutura de turismo, a partir da elaboração e implementação de uma plano urbanístico em Lavras, para atrair o setor hoteleiro.

Na visão de Mauro Paes, da Agenda 21, as propostas dos candidatos foram pouco aprofundadas e carentes do princípio da transversalidade, conceito-chave à promoção de um desenvolvimento realmente sustentável. “Precisamos de um governo municipal que apoie e estimule nossas vocações e que se esmere em ordenar nosso crescimento. Para que um governo disposto a fazer isso tenha sucesso, será necessário acompanhar conceitos atualizados que nos foram trazidos na Rio+20: a Economia Verde e a Governança Participativa”, disse ele. A organização busca o compromisso com a implantação da Lei de Acesso à Informação e do Portal Municipal de Transparência, instrumentos fundamentais para o monitoramento das ações e investimentos públicos.

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