Quase metade dos candidatos à prefeitura da capital não tem propostas que levem em consideração desafios metropolitanos

Categorias
Texto por
Livia Cunto
Data
23 de setembro de 2016

No primeiro debate eleitoral realizado entre os candidatos à prefeitura do município do Rio uma das perguntas dos internautas ficou sem resposta. A jornalista e associada da Casa Fluminense Julia Michaels enviou em vídeo a seguinte questão: “De que forma o/a sr./sra. pretende trabalhar em conjunto com os outros municípios da Região Metropolitana?”.

Os desafios ao aprimoramento da governança metropolitana no Rio estão cada vez mais presentes na agenda da cidade, com a construção do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da RMRJ e a criação da Câmara de Gestão Metropolitana. A elaboração do PDUI é uma das primeiras iniciativas do poder público estadual dedicadas a pensar e planejar políticas integradas para os 21 municípios da metrópole, onde vivem 12 milhões de pessoas, o equivalente a 75% da população do estado.

Carente de estruturas de planejamento que integrem os municípios – metrópoles como São Paulo e  Belo Horizonte já contam com políticas próprias nessa escala há mais de uma década – o Rio começa agora a se pensar na real dimensão do seu território, encarando o fato de que as fronteiras administrativas entre os municípios não passam de abstrações no cotidiano de compartilhamento de serviços públicos, equipamentos urbanos, patrimônio natural e cultural. A título de exemplo, todos os dias dois milhões de pessoas na metrópole deixam seus municípios de residência para acessar oportunidades de lazer, estudo e trabalho nas áreas privilegiadas da capital, o equivalente a um réveillon por dia – não festejado no sucateamento dos trens e na imprevisibilidade das linhas de ônibus intermunicipais.

Em processos de cooperação interfederativa de áreas conurbadas, as capitais tendem a exercer papel protagonista. Ainda vivendo a nostalgia de seus áureos tempos de capital federal, o município do Rio hesita em se olhar como algo mais do que faixa costeira. O desafio de diminuir o tempo perdido no deslocamento casa-trabalho; a despoluição da Baía; e o chamado à redução da desigualdade no acesso a serviços e oportunidades não mais permitirão um olhar para a cidade que não a enxergue da Baixada ao Leste Metropolitano.

Avaliamos os planos de governo dos candidatos à prefeitura do município do Rio para entender como eles abordam a questão metropolitana e o peso da mesma em seus respectivos projetos políticos. Na avaliação foram consideradas a relevância atribuída a projetos de despoluição da Baía de Guanabara e de revitalização da malha de transportes intermunicipal, temáticas naturalmente dependentes de governança interfederativa.

Foram analisadas ainda as diretrizes dos candidatos para o desenvolvimento urbano da cidade, considerando principalmente propostas que indiquem o adensamento habitacional e a requalificação da Zona Norte, em função de sua posição central na metrópole. Equacionar esses desafios é tarefa essencial para a construção de uma metrópole mais justa, democrática e sustentável para todos. 

01. Metrópole Integrada

É no plano de governo da candidata Jandira Feghali (PC do B) que a questão metropolitana aparece com maior destaque, sendo a única a indicar claramente que as instituições da capital poderão fornecer suporte técnico e informacional às demais prefeituras da metrópole. A candidata traz ainda propostas para atuação conjunta na despoluição da Baía e incentivo ao transporte sobre trilhos, sendo nítida a intenção de alterar o eixo de crescimento da cidade para a Zona Norte.

O desafio da integração metropolitana aparece em destaque também no programa de Índio da Costa (PSD), junto com o indicativo claro de adensamento urbano no eixo histórico de crescimento do Rio. Não estão presentes, no entanto, propostas específicas sobre malha ferroviária e Baía de Guanabara. Pedro Paulo Carvalho (PMDB) pretende criar uma Autoridade Metropolitana, responsável, a princípio, por liderar o processo de despoluição da Baía de Guanabara. O candidato tem projetos específicos para revitalização da Zona Norte e outros que indicam o contínuo espraiamento da cidade para áreas não ocupadas da Zona Oeste.

O conjunto de elementos em questão aparece com menor destaque no programa de Alessandro Molon (Rede). Carlos Osorio (PSDB) e Marcelo Freixo (PSOL) trazem o desafio da cooperação com outros municípios apenas no interior de assuntos específicos, como saúde, saneamento e mobilidade. Os três indicaram disposição a trabalhar junto ao Governo do Estado para qualificação da rede de trens metropolitana. A candidata Carmen Migueles (Novo) disse que vai incentivar o adensamento urbano nas áreas degradadas do subúrbio e promete incentivar o desenvolvimento do transporte aquaviário nos rios metropolitanos.  

Marcelo Crivella (PRB), Flávio Bolsonaro (PSC), Cyro Garcia (PSTU) e Thelma Bastos (PCO) não apresentaram propostas específicas sobre governança metropolitana ou desafios próprios desse escopo. Confira abaixo um resumo das propostas de cada candidato e veja na íntegra seus respectivos programas de governo.   

Marcelo Crivella (PRB)

Líder nas pesquisas, o candidato traz em seu programa 50 propostas divididas em quatro grandes temas: Saúde; Educação; Segurança e Guarda Municipal; e Mobilidade Urbana. Outras propostas encontram-se ainda alocadas no tema coringa “Outras áreas temáticas”. No programa do candidato não há nenhuma menção à integração metropolitana e nenhuma proposta aborda especificamente a questão da Baía de Guanabara.

A rede ferroviária é citada nas propostas que tratam da regularização do sistema de vans na Zona Oeste e da criação de 9 estacionamentos subterrâneos (Zona Norte, Sul e Oeste). Em ambos os casos, o objetivo é alcançar integração com as estações de trem. Em mobilidade, o candidato fala em parceria com o Governo do Estado apenas para a finalização do metrô até a Gávea.  

Marcelo Freixo (PSOL)

Em segundo lugar nas pesquisas, o candidato Marcelo Freixo disponibilizou em sua plataforma um programa de governo dividido em 12 eixos: Planejamento e Gestão; Justiça Socioambiental; Trabalho Digno & Distribuição de Renda; Moradia; Mobilidade Urbana; Saúde; Educação; Cultura; Assistência Social; Segurança Cidadã; e Lazer e Esporte. Não há nenhuma menção direta à questão da integração metropolitana, mas o tema aparece nos debates setoriais.

No que tange ao Saneamento Básico, o candidato pretende fortalecer a gestão metropolitana da coleta seletiva e garantir compensação financeira ao município de Seropédica pelo serviço ambiental prestado através do aterro sanitário. Ele defende também a construção de um plano metropolitano de despoluição das Baías de Guanabara e de Sepetiba e das bacias hidrográficas estaduais, em parceria com as prefeituras dos municípios e envolvendo as comunidades do entorno.

Para fortalecer a produção agroecológica no estado, Freixo diz que vai garantir que toda a comida servida nos postos de saúde, hospitais, abrigos, escolas e creches públicas da rede municipal venha do Rio, da região metropolitana ou do restante do estado. Ele menciona a celebração de convênios com municípios como Magé, Maricá, Itaboraí e Nova Iguaçu.

Na saúde, o candidato do PSOL pretende investir na criação de um Sistema Metropolitano de Informação para o SUS, a ser utilizado como mecanismo de gestão e regulação das ações de saúde. O foco de co-financiamento com o Governo do Estado em mobilidade seria direcionado para a adequação da malha ferroviária aos padrões de frequência e qualidade do metro.

Pág. 41 - Zona Norte do Rio por Daniela Fichino

Pedro Paulo Carvalho (PMDB)

Candidato à prefeitura pelo PMDB e escolhido para continuar os programas e projetos da gestão Paes, Pedro Paulo organizou prioridades e metas para sua gestão em torno de sete eixos: Equidade de Oportunidades e Cidadania; Bem-estar, Qualidade de Vida e Dignidade; Cidade Verde, Sustentável e Resiliente; Território Conectado, Integrado e Democrático; Cidade Competitiva, Inovadora e de Oportunidades; Governança e Reinvenção Sustentável da Máquina Pública; e Investimentos – Prioridade para as regiões que sempre foram esquecidas.

A integração com os demais municípios da Região Metropolitana aparece como um dos projetos do eixo “Governança”. O candidato propõe criar uma Autoridade Pública Metropolitana até 2020, cujo principal objetivo será garantir a elaboração de um projeto para despoluição da Baía de Guanabara. Pautado na gestão de resultados, o órgão vai estabelecer metas e rotinas de acompanhamento, buscando identificar e reformular, se necessário, os fóruns existentes para discussão de cada um dos “temas de ataque”, liderando o debate e cronograma dos projetos metropolitanos. Não está especificado como essa nova Autoridade vai se articular com a Câmara Metropolitana de Integração Governamental.

No eixo “Território Conectado, Integrado e Democrático”, os projetos indicam que o foco de investimento no desenvolvimento urbano será direcionado às zonas norte e oeste da cidade. O projeto “Reintegração de Centralidades de Alto Potencial” trata da criação de planos de estímulo ao desenvolvimento de centros comerciais e de serviços em 10 locais pertencentes a áreas urbanas de crescimento incentivado. O objetivo do programa é contribuir para a redução dos deslocamentos para o centro do Rio. Este, por sua vez, receberá incentivos a empreendimentos habitacionais, inclusive de interesse social, pelo programa “Morar no Centro”. Pedro Paulo promete construir ainda quatro parques públicos na Zona Oeste e dois na Zona Norte, nos moldes de Madureira. Ainda nesse eixo, o candidato diz que vai direcionar a implantação de bicicletários para áreas próximas às estações de transporte de média e alta capacidade, inclusive os trens.

No que tange à expansão de corredores de transporte, a prioridade irá para a finalização do BRT TransBrasil, entrega da TransSuburbana (Sulacap – Leopoldina) e a implantação de uma ligação rodoviária entre a Linha Vermelha e a Via Light “objetivando estabelecer uma alternativa viária entre a Baixada Fluminense e o Município do Rio de Janeiro, e entre a Pavuna e o Centro da Cidade”. O candidato indica ainda que vai conduzir estudos de viabilidade para implantação de um VLT ligando o centro da cidade à Gávea. Não há nenhum indicativo de atuação conjunta com o Governo do Estado para fortalecimento da rede de trens metropolitanos.  

O último projeto do eixo “Território” diz respeito à urbanização da região das Vargens (Vargem Pequena, Vargem Grande e Recreio) que, de acordo com o programa, “encontra-se em vigorosa expansão imobiliária com o surgimento de grandes loteamentos e condomínios”. Estão previstos investimentos – com recursos externos – na implantação de infraestrutura básica e de transporte para “transformar a região das Vargens em uma vizinhança agradável para se viver, mantendo e atraindo moradores que buscam alta qualidade de vida”.

Flávio Bolsonaro (PSC)

Em 4º lugar nas pesquisas, as propostas do candidato estão agrupadas nos eixos Segurança; Educação; Transporte; Gestão; Saúde; e Empreendedorismo e Turismo. Não há menções de políticas integradas aos demais municípios nem a planos específicos para recuperação da Baía de Guanabara e do sistema lagunar da Barra da Tijuca. O candidato defende a integração modal nos transportes, mas sem especificar se a iniciativa buscará incluir a articulação com o sistema de trens metropolitanos.

Jandira Feghali (PC do B)

Em termos de peso relativo, o projeto de governo da candidata Jandira Feghali (PC do B) é o que atribui maior destaque à questão da integração metropolitana. As propostas estão alocadas em cinco dimensões: Democracia, governo e participação popular; Políticas sociais; Desenvolvimento econômico e mobilidade urbana; Planejamento urbano, habitação, meio ambiente e saneamento; e Metrópole. Esta última enfatiza a importância da escala metropolitana para equacionar fluxos de trabalho e renda; mobilidade urbana; procura por atendimento médico (40% dos atendimentos da rede pública de saúde da capital são de cidadãos não-residentes no município, informa o programa); violência; e meio ambiente – com ênfase na questão da exportação do lixo da capital e do impacto do efluentes residenciais e industriais na Baía de Guanabara.

A candidata considera que os problemas relacionados a essas temáticas exigem ações coordenadas dos municípios metropolitanos e propõe, para isso, a criação de um órgão ligado à Secretaria de Planejamento para o desenvolvimento de programas, projetos e ações que visem a integração do município do Rio com a metrópole. Este ente ficaria encarregado de abrir canais de relacionamento institucional com os demais municípios e construir um banco de dados metropolitano, nos moldes do que existe hoje no Instituto Pereira Passos (IPP). Feghali se compromete a auxiliar as demais prefeituras a captar recursos, fortalecer cadeias produtivas e atrair investimentos privados. Ela não cita em nenhum momento a Câmara de Integração Metropolitana.

A questão metropolitana não aparece isolada na 5ª dimensão, sendo citada ao longo do documento. No eixo “Desenvolvimento Econômico” fala-se no incentivo ao adensamento urbano na Zona Norte, considerada mais bem servida em termos de equipamentos públicos, e do aproveitamento econômico da Baía de Guanabara, tornando prioridade a participação do governo municipal nos planos de despoluição. Em Mobilidade, a candidata diz que vai priorizar o transporte coletivo, a bicicleta e o pedestre na ocupação do espaço público, intensificando as ações para garantir o desenvolvimento do transporte sobre trilhos para Zona Norte e Oeste. Ela pretende ainda fomentar a revitalização da Avenida Brasil, um dos principais elos com os demais municípios da metrópole.  

26191034891_6ed532d078_k

Índio da Costa (PSD)

O candidato agrupou suas propostas em 16 eixos: Educação; Saúde; Segurança Pública; Des. Econômico, Turismo e Emprego e Renda; Desenvolvimento Urbano; Transportes e Mobilidade; Habitação; Meio Ambiente; Cultura; Envelhecimento Ativo; Desenvolvimento Social; Direitos Humanos e Diversidade; Esportes e Lazer; Integração Metropolitana; Gestão; e Finanças. No item referente à Integração Metropolitana, Índio menciona a criação da Câmara Metropolitana e diz que é necessário protagonismo da capital na agregação de conhecimento e na relação com Governo do Estado e demais municípios.  Esse empenho será atribuição do vice-prefeito “com orçamento específico para o bom funcionamento do consórcio, em especial nas políticas de saúde, educação, mobilidade, saneamento, segurança pública, dentre outras”. O candidato do PSD aventa a possibilidade de formar consórcios públicos, opção ainda muito pouco explorada no estado.

A preocupação com a integração metropolitana também aparece nas demais frentes. Na saúde, Índio promete criar um sistema de regulação integrando as esferas federal, estadual e os demais municípios, considerando, em especial, o atendimento à região metropolitana. No desenvolvimento urbano, o candidato pretende requalificar áreas degradadas, como Leopoldina e Zona Norte, com vistas a modificar os vetores de crescimento da cidade. Em mobilidade, o candidato apenas diz que vai desenvolver mecanismos de planejamento de transportes integrando a região, sem definir claramente suas prioridades de investimento. Não há propostas específicas para Baía de Guanabara e Saneamento.

O candidato sugere uma reorganização da máquina pública migrando do modelo de secretarias para o de macrofunções. A questão metropolitana estaria alocada na “Macrofunção Planejamento Urbano, Mobilidade, Infraestrutura e Sustentabilidade”, junto com Urbanismo; Transporte e Mobilidade; Obras e Conservação; Habitação; Meio Ambiente; Limpeza Urbana; e Saneamento e Recursos Hídricos.

Carlos Osorio (PSDB)

Osorio apresenta ideias agrupadas em 11 frentes distintas: Saúde; Educação; Desenvolvimento Econômico, Social e Direitos Humanos; Segurança e Ordem Pública; Mobilidade Urbana; Meio Ambiente; Sustentabilidade e Saneamento; Cultura; Urbanização; Infraestrutura e Habitação; Gestão Pública; Funcionalismo e Finanças; Esporte e Lazer; e Limpeza e Conservação Urbana.  Apesar de não ser citada como um eixo estruturante específico, a questão da metrópole é mencionada no sexto subtema da frente saúde, onde Osorio promete que vai participar “ativamente da Câmara Metropolitana em parceria com o Estado e os prefeitos na captação junto ao Governo Federal de recursos” para resolver o déficit crônico de leitos na metrópole.

“Ser parceiro do Estado e outros municípios da região metropolitana na implantação de políticas públicas para mitigar a poluição da Baía da Guanabara e do sistema lagunar” é também uma das intenções do candidato, alocada no primeiro subtema do eixo “Meio Ambiente, Sustentabilidade e Saneamento”. Na frente mobilidade urbana, o candidato diz que vai “trabalhar junto ao Estado pela implantação da integração tarifária entre o Metrô, ônibus municipais e BRTs”, sem mencionar os trens. Ele indica, no entanto, que pretende buscar essa parceria também para implantar um nível de serviço equivalente ao do metrô nos trechos ferroviários Central-Deodoro e Deodoro-Santa Cruz e disponibilizar melhores condições de acessibilidade nas estações de trem do município, investindo inclusive na requalificação urbana do seu entorno.

japeri

Alessandro Molon (Rede)

As propostas do candidato foram organizadas nos subtemas Cidade lnclusiva; Cidade da Educação; Cidade Criativa; Cidade Sustentável; e Cidade Democrática. No eixo Cidade Sustentável, Molon propõe atuação junto à Câmara Metropolitana de Integração Governamental, principalmente via IPP, órgão que em seu governo assumiria novamente a função de planejar a cidade, contratando projetos especiais de urbanização. O investimento nessa frente seria direcionado a bairros abandonados e que perderam população nas últimas décadas.

No que diz respeito à mobilidade, Molon pretende negociar com concessionárias e com o Governo do Estado soluções possíveis para a modernização do sistema de trens urbanos e a melhoria e expansão do atual sistema hidroviário. Ele indica que sua política de instalação de bicicletários vai priorizar locais próximos às estações de trem e metrô. O candidato da Rede declara ainda que vai buscar agir de maneira coordenada com os diversos municípios metropolitanos para “a solução de pendências urgentes”, tais quais a despoluição das baías da Guanabara e de Sepetiba.

A questão da segurança é abordada no eixo “Cidade Inclusiva”. O candidato parte da premissa de que a questão da violência é um problema multidimensional que não respeita fronteiras formais e políticas e que, portanto, demanda a formação de um consórcio metropolitano para o seu equacionamento. Ele considera outras prefeituras, o Governo Estadual e a sociedade civil “parceiros naturais” para atuação nesta frente.

Cyro Garcia (PSTU)

O programa do candidato não traz propostas específicas para atuação com as demais prefeituras da metrópole fluminense nem trata diretamente de questões relacionadas à malha de trens e à despoluição da Baía. Em  termos de diretrizes para o desenvolvimento urbano da cidade ele indica que pretende usar instrumentos para promover a ocupação de prédios abandonados no centro com moradia de interesse social, tais quais o IPTU Progressivo. O foco do candidato será garantir acesso universal da classe trabalhadora a serviços públicos e gratuitos de saúde, educação, transporte, saneamento, segurança e emprego.

Carmen Migueles (Novo)

Mais enxuta de todas, a proposta de governo de Carmen Migueles contém apenas 25 propostas voltadas ao aperfeiçoamento da máquina administrativa e elevação da qualidade dos serviços essenciais. O documento não menciona propostas específicas sobre articulação interfederativa. No que tange à mobilidade, no entanto, a candidata diz que vai criar fóruns de avaliação de alternativas de transporte multimodal, buscando soluções nas vias marítima e fluvial. A candidata também indicou que pretende incentivar o adensamento das áreas suburbanas do município do Rio.  

Thelma Bastos (PCO)

O plano de governo da candidata enfatiza que seu objetivo é “colocar as administrações municipais a serviço dos interesses dos trabalhadores contra a burguesia”, não trazendo questões especificamente relacionadas ao desenvolvimento urbano e articulação com outras prefeituras.

Agenda Rio

Conheça o projeto

Outras Notícias

Download - Mapa da desigualdade

* campos obrigatórios
massa tempus Aliquam accumsan elementum libero nunc sed felis